Andam de mão em mão nas passagens de ano, são presença assídua em cocktails e receções e não bolsa ou mochila que não os carreguem para a escola ou o emprego. Falamos dos frutos secos, um dos melhores snacks que se podem ter à mão.
Para além de fonte de desejos ou “mata-bicho” de ocasião (graças ao elevado teor de fibras), estes contêm inúmeras propriedades que se afiguram vantajosas para a saúde. Conheça de seguida, os benefícios dos frutos secos.
Benefício dos frutos secos
Ricos em ácidos gordos, vitaminas e minerais, frutos secos como amêndoas, nozes ou avelãs são bastante nutritivos.
Como a gordura que possuem é insaturada, logo “boa”, eles estão associados a uma redução do colesterol e do risco de problemas cardíacos. Mas os benefícios dos frutos secos não se ficam por aí.
Apresentam um elevado teor em fibra alimentar, importante para a manutenção da saciedade, equilíbrio do trânsito intestinal, estabilização dos níveis de açúcar no sangue e na redução de colesterol sanguíneo.
Têm vitamina E, um potente antioxidante, vitaminas do complexo B, ácido fólico e vários minerais, entre os quais selénio, zinco, ferro, cálcio, fósforo e potássio. Esta combinação micronutricional reduz os níveis de colesterol no sangue ajudando, desta forma, a controlar os fluidos corporais e a estabilizar a tensão arterial.
De igual modo, como apresentam poucos hidratos de carbono e praticamente nenhum açúcar, são um alimento indicado para pessoas que sofram de diabetes de tipo 2.
Contudo, há alguns limites a respeitar quanto à quantidade que devemos ingerir diariamente. O consumo excessivo destes alimentos pode provocar aumento de peso e desregulação a nível gastrointestinal (diarreia, flatulência e inchaço abdominal).
Melhores frutos secos
Nozes
As nozes são um dos frutos secos oleaginosos mais nutritivos pois além de proteínas, hidratos de carbono e lípidos insaturados benéficos para a saúde, contêm minerais como zinco, cobre, potássio, magnésio, fósforo, ferro, cálcio, vitaminas B1, B2, B5 e carotenos.
Os ácidos gordos ómega-3 e a vitamina E presentes nas nozes parecem estimular uma melhor comunicação entre as células nervosas. Assim melhorando a memória, aumentando a concentração, a rapidez de raciocínio e a clareza a nível cognitivo.
São ainda um excelente aliado no combate às doenças cardiovasculares pelo facto de promoverem a integridade das células dos vasos sanguíneos. Deste modo evitam a deposição de colesterol nos mesmos, além de diminuírem a agregação plaquetária e a formação de trombos.
Amêndoas
Constituem uma excelente fonte de vitamina E, magnésio, cobre, ferro, fósforo, fibra alimentar, vitamina B2 e proteínas.
As amêndoas são igualmente ricas em fitoesteróis (que ajudam a reduzir o colesterol) e compostos fenólicos (que lhes confere grande potencial antioxidante).
Pinhões
O pinhão contém ácido linoleico que age como saciante, o que ajuda a diminuir o apetite.
Este alimento apresenta ainda propriedades antioxidantes graças à presença de vitaminas A, B, C, D, E e luteína, um carotenóide essencial para a prevenção de doenças oculares.
Avelãs
Por serem ricas em gorduras insaturadas, têm a capacidade de diminuir o colesterol mau (LDL) e aumentar os níveis do colesterol bom (HDL).
Contêm vitaminas do complexo B, essenciais para desmantelar proteínas, gorduras e hidratos de carbono, facilitando assim a digestão.
As avelãs são ainda ricas em magnésio, essencial para o crescimento e resistência dos ossos.
Pistácios
Muito ricos em ferro e fibra, podem considerar-se um excelente laxante natural. Como fonte importante de proteínas, antioxidantes e vitamina B6, os pistácios ajudam a reduzir os níveis de colesterol e pressão arterial. Também auxiliam a regular os níveis de açúcar no sangue e têm um papel importante num bom sono.
Amendoins
Contêm resveratrol, um fitoquímico que se destaca pela sua ação na proteção contra a aterosclerose e por isso associado a uma diminuição do risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.
Caju
Os antioxidantes presentes no caju ajudam a reduzir os fatores de risco associados à síndrome metabólica e diminui o risco de formação de cálculos biliares.