“O colesterol é fundamental para a produção de vitamina D, que aumenta a absorção intestinal de cálcio e intervém na regulação do humor, de ácidos biliares, que auxiliam a digestão, e na produção de diversas hormonas, como as hormonas sexuais e o cortisol. Tem também uma importante função estrutural, encontrando-se presente nas membranas de todas as nossas células. O colesterol é produzido pelo nosso organismo e deve também ser obtido através da alimentação, numa dose máxima de 300mg/dia”, explica um artigo publicado no site da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC).
Porém, o problema dá-se quando os índices de colesterol, total e LDL (também conhecido como ‘colesterol mau’) estão excessivamente elevados.
Segundo a FPC, as LDL são substâncias transportadoras de uma enorme quantidade de colesterol do fígado para os tecidos dos músculos e dos órgãos de modo a que este possa ser usado. Se estiverem em demasia, tendem a acumular-se nas paredes dos vasos sanguíneos, o que por sua vez pode resultar no desenvolvimento de um processo inflamatório.
Os níveis de LDL são considerados normais quando são inferiores a 115mg/dl, já os valores de HDL (igualmente conhecido por colesterol ‘bom’) devem ser superiores a 35mg/dl nos homens ou 45mg/dl nas mulheres, de forma a conseguirem proteger eficazmente o coração.
Eis, de acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, sete alterações que deve fazer na sua alimentação para reduzir os índices de colesterol ‘mau’:
1. Aumentar o consumo de vegetais;
2. Garantir o consumo de 2 a 3 peças de fruta por dia;
3. Trocar os cereais e derivados de cereais refinados por versões integrais;
4. Aumentar o consumo semanal de peixes gordos e diminuir o consumo de carne, preferindo as carnes brancas e sempre retirando a pele e toda a gordura visível;
5. Incluir na alimentação sementes, frutos oleaginosos e leguminosas;
6. Preferir o azeite, óleos vegetais e cremes vegetais em detrimento da banha e manteiga;
7. Evitar a ingestão de produtos de charcutaria, de produtos de pastelaria e confeitaria, snacks doces e salgados e de outros produtos processados ricos em gordura saturada e trans e açúcares.